NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

domingo, 4 de novembro de 2012

Estamos sendo “bem” Representados nos Conselhos Municipais?

Quem participa destes Conselhos Municipais é suficientemente representativo dos interesses que estão presentes na sociedade?
Se essas pessoas não são representativas os conselhos perdem uma das suas maiores virtudes, a capacidade de reunir num mesmo espaço sujeitos que vivem mais perto os problemas a serem enfrentados.

São as “diferenças” nos pontos de vistas e de interesses conflitantes a características de pluralidade debativa para a gênese de um controle social independente e eficiente.
Os conselhos colocam a oportunidade de explicitar os conflitos existentes em nossa sociedade e buscar acordos e consensos possíveis vindos a beneficiar a grande maioria das pessoas.

Então, qual a diferença entre o “político” e o “conselheiro”? O conselheiro mantém uma maior relação de proximidade com a situação a ser enfrentada, portanto, mas fiel à realidade problematizada.

Por que é importante ter uma boa representação nos Conselhos? Se os conselheiros falham em levar os anseios da população, esses espaços ficam desacreditados deixando de ser uma alternativa à democracia.

Como aproximar Representantes de Representados?

Primeiro, seria uma produção de jornais e boletins informativos sobre as principais atividades dos conselhos.

Segundo, marcar reuniões entre entidades da sociedade ou do governo para avaliar tudo concernente às atividades do conselho.

Terceiro, o representante deve pedir auxílio para os representados ou outras pessoas quando tiver dúvidas sobre qual a melhor decisão a ser tomada.

Muitas vezes, o representante não conhece e não sabe como conhecer os anseios de quem o elegeu. No máximo ele conhece as necessidades do grupo pertencente.

E o que é pior: ele pode ficar sabendo das necessidades, mas não sabe lidar com o tema, pois em determinados situações há interesses e projetos conflitantes e fica difícil escolher o melhor caminho.

Portanto, precisamos melhorar os debates nas instancias de pactuação pelos representantes e representados através de Seminários entre conselheiros para debater a realidade das políticas sociais de sua cidade com responsabilidade e compromisso social.

Por Tânia Maria Cabral

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